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O Ensino de Filosofia Emancipatório em Jacques Rancière: uma Proposta Didático-filosófica para Ensinar e Aprender Filosofia no Ensino Médio

Nome: ALEXON SILVA TAVARES
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 23/11/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO VIDAL NUNES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO DONIZETTI SGARBI Examinador Externo
ANTONIO VIDAL NUNES Orientador
GILMAR FRANCISCO BONAMIGO Examinador Interno

Resumo: Este trabalho trata-se do resultado de uma pesquisa de cunho teórico-prático que visou estabelecer uma aproximação entre o pensamento de Rancière e o Ensino de Filosofia. O estudo teve como finalidade analisar a realização de aulas de filosofia em uma perspectiva emancipatória no contexto do Ensino de Filosofia no ensino médio, baseada em apontamentos do pensamento filosófico-educacional de Rancière. Além disso, foram retomados, alguns conceitos fundamentais para a compreensão de como se constitui a perspectiva emancipatória adotada nesse trabalho, a fim de se problematizar a possibilidade de um Ensino de Filosofia que possibilite a autonomia intelectual do estudante. O procedimento adotado foi constituído em um primeiro momento, por uma pesquisa bibliográfica, mediante uma análise interpretativa, que tem como fio condutor o referencial teórico de Rancière e sua profunda crítica ao método explicador, bem como seu conceito de emancipação intelectual, ou seja, uma inteligência que obedece a ela mesma, que se liberta da alienação do saber de outro. Em um segundo momento, aplicou-se oficinas filosóficas sobre o tema: ética e suas dimensões, para avaliar a viabilidade prática em sala de aula de tal proposta. Houve o suporte do diário de bordo e produções textuais/orais dos estudantes, enquanto instrumentos de coleta de dados, os quais foram analisados. Ao final, houve evidências de que a perspectiva emancipatória ranceriana, uma vez adotada com propriedade no Ensino de Filosofia, potencializa o interesse e a autonomia do estudante, uma vez que tem-se alterada sua relação com o mestre e o saber. As análises demonstraram que os estudantes desenvolveram uma atitude de protagonismo no que se refere ao aprender, a cooperação na investigação e na elaboração do saber, e elevaram significativamente o pensamento que basea-se no senso comum para um pensar fundamentado na consciência filosófica.
Palavras-chave: Emancipação. Filosofar. Ensino de Filosofia. Principio da Igualdade.

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