Tensão na filosofia de Sartre: a modernidade revisitada

Resumo: Pretendemos compreender como toda filosofia sartriana gira em torno da noção de tensão, da manutenção dos contrários que não se resolvem em uma síntese, diferente da dialética hegeliana. Embora filósofo contemporâneo, Sartre se distingue da maioria de seus contemporâneos por "ainda" manter uma distinção de direito entre termos, recusando a ideia de indistinção entre sujeito e objeto, ontologia e fenomenologia etc. Mostraremos como a distinção de direito é fundamental na filosofia sartriana para conservar o que é, segundo ele, um ganho da modernidade: as noções de autonomia, liberdade e responsabilidade. Mas ao conservar a distinção de direito entre os diversos termos, Sartre não repete a modernidade, pois o faz de forma a considerar, ao mesmo tempo, a impossibilidade de, de fato, separá-los. É o que pretendemos ver em relação às seguintes questões, entre outras: da imaginação e percepção, da literatura e filosofia, do sujeito e objeto, do Para-si e Em-si, do Para-si e Para-outro, da ontologia e fenomenologia, do absoluto e concreto. E para isso, será necessário compreender como se dá a união de fato e ao mesmo tempo a separação de direito, o que nos levará a uma compreensão tanto da totalidade quanto de cada termo de forma isolada.

Data de início: 2013-08-01
Prazo (meses): 24

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Coordenador Thana Mara de Souza
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