UM ANIMAL QUE SE AUTO-INTERPRETA: A ARTICULAÇÃO ENTRE ONTOLOGIA, HISTÓRIA E POLÍTICA NA FILOSOFIADE CHARLES TAYLOR

Nome: MARCOS AURELIO PENSABEM RIBEIRO FILHO

Data de publicação: 05/08/2024

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TAIS SILVA PEREIRA Coorientador

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Resumo: O presente estudo pretende explicitar como ontologia, história e política encontram-se articuladas à tese do humano como um animal que se autointerpreta na filosofia de Charles Taylor. Para tanto, a temática se desenvolverá em três partes. No primeiro e segundo capítulos, o estudo se concentra nas análises ontológicas de Taylor, entendida como uma investigação sobre as condições hermenêuticas do modo pelo qual o ser humano se realiza no mundo. Em outras palavras: uma análise dos elementos característicos necessários a toda ação significativa humana. No terceiro capítulo, o estudo se dedica à discussão sobre como a tese ontológica-antropológica defendida por Taylor é histórica e, por isso, necessita de uma fundamentação narrativa. Assim, buscamos reconstruir a concepção de história subjacente à narrativa histórica que fornece sustentação argumentativa à tese do humano como um animal autointerpretativo. Por fim, no quarto e último capítulo, a pesquisa consiste em explicitar como a concepção secular do político presente em Taylor se encontra em conformidade e interligada tanto à sua reconstrução narrativa da Modernidade, quanto à sua tese antropológico-hermenêutica. Através dessa abordagem argumentativa, buscamos explicitar a forma entrelaçada como ontologia, história e política se apresentam articuladas à tese do humano como um animal autointerpretativo no pensamento de Taylor.

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