Isócrates e o Panegírico "A Felipe": Redefinindo os limites do gênero epiditico a Retórica grega.
Nome: NICHOLLE CARDOSO NETO
Data de publicação: 29/01/2024
Banca:
Nome | Papel |
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ALDO LOPES DINUCCI | Presidente |
JOELSON SANTOS NASCIMENTO | Examinador Externo |
VILMAR PRATA CORREIA | Examinador Externo |
Resumo: A pesquisa aborda a filosofia de Isócrates no contexto do século IV a.C., destacando sua visão sobre a educação e a retórica como instrumentos para enfrentar os desafios políticos em Atenas. Isócrates é apresentado a partir de alguns pontos de vista que tinham o objetivo de produzir discursos que não eram apenas teóricos, mas influenciavam a esfera pública e política de Atenas.
O capítulo II aborda a contribuição de Isócrates à retórica antiga, concentrando-se no gênero epidítico. A virtude, conforme definida por Aristóteles, é central na compreensão da sociedade grega clássica. Isócrates, diferentemente dos sofistas, buscava ser um mestre de retórica e conselheiro político. Ele enfatizava a eloquência como parte fundamental do ensino, mas também considerava a virtude como a capacidade de buscar e manter bens superiores e servir ao próximo.
O capítulo III aborda a inauguração do panegírico a partir do discurso "A Felipe" de Isócrates. O autor destaca que Isócrates trouxe inovações para a escrita grega, contribuindo para a comunicação e preservação dos costumes da Grécia Antiga. O discurso foi escrito durante a ameaça persa à Grécia, entre 380 e 390 a.C., com o objetivo de convocar a unidade grega contra a invasão.
A conclusão destaca a importância do estudo para os entendimentos contemporâneos da retórica, ressaltando as inovações de Isócrates, a idiossincrasia em suas obras e a dinâmica evolutiva da Arte Retórica ao longo do tempo. A pesquisa busca enfatizar a relação entre a tradição retórica de Aristóteles e os discursos de Isócrates, apontando para a natureza fluida e adaptável da Arte Retórica como um processo cultural em constante evolução.