A POSSIBILIDADE DE UMA COMUNIDADE ÉTICA NO PENSAMENTO DE KANT

Nome: Fabricio Silva de Almeida
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 08/03/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
José Pedro Luchi Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Jorge Luiz Viesenteiner Orientador
Jorge Vanderlei Costa da Conceição Examinador Externo
José Renato Salatiel Suplente Interno
Marco Rampazzo Bazzan Examinador Interno

Resumo: O objetivo deste estudo é investigar as condições argumentativas que tornam possível
falarmos em uma comunidade ética no pensamento de Kant. Partindo do reconhecimento do
mal radical e do seu desdobramento social em termos de um estado de natureza ético, Kant
postula como dever o estabelecimento de uma união de homens sob leis de virtude. No
entanto, como pensar em uma comunidade ética se, a princípio, os conceitos que a tornam
possível parecem ter apenas validade subjetiva? Como isso que é subjetivo pode ganhar
contornos de universalidade que a comunidade ética exige? Isso porque, para que a ideia de
uma união de homens sob leis de virtude seja possível, é preciso entender como a fé racional
ou a fé moral, possuinte de uma validade apenas subjetiva, abre-se para a comunicabilidade
do conceito de Deus. Para resolver esse problema, o estudo parte de três experiências práticas
como critério de condição de realização da comunidade ética, quais sejam, a coação recíproca
não sensível que torna possível a legislação pública da comunidade, a ideia de Deus como
postulado necessário em vista da realidade objetiva da lei e, por último, a relação entre as
igrejas invisível e visível sob a égide do conceito de concordância.
Palavras-chave: Religião, Comunidade ética, Postulado, Deus.

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