O PROBLEMA DO EU E DA CONSCIÊNCIA: Um estudo da primeira parte da
obra A Doença para a Morte de Søren Kierkegaard
Nome: Maria Herminia de Oliveira Mozine
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/09/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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Daniel Arruda Nascimento | Co-orientador |
Marcelo Martins Barreira | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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Jorge Luiz Viesenteiner | Examinador Interno |
Luizir de Oliveira | Examinador Externo |
Marcelo Martins Barreira | Orientador |
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo analisar a dificuldade que o ser humano possui
para edificar o seu eu e tornar-se si mesmo, exposta por Kierkegaard, que, por meio
de Anti-Climacus, seu último pseudônimo, faz profundas reflexões a respeito da
questão na obra A Doença para a Morte, de 1849. A partir da definição antropológica
do homem como espírito e, o espírito, o eu, o autor utiliza o conceito do desespero
para demonstrar como é difícil percorrer a dialética do eu e realizar a tarefa de
tornar-se si mesmo e, assim, alcançar a autoconsciência. Como uma pessoa nasce
humana, mas não nasce com o eu já edificado, é preciso então realizar a síntese
que é o eu, dentro de outra síntese que é o homem, em razão de ele ser constituído
por elementos opostos: infinitude e finitude, temporalidade e eternidade,
necessidade e possibilidade, que devem ser relacionarem equilibradamente. Desta
forma, esse estudo visa abordar a primeira parte da referida obra para compreender
o problema que é para o eu executar o processo de edificação para tornar-se si
mesmo, um indivíduo singular, que é consciente da liberdade e da responsabilidade
que possui por sua existência e pelas relações estabelecidas.
Palavras-chave: Consciência. Desespero. Eu. Liberdade. Si mesmo. Tornar-se