AUTOSSUPRESSÃO MORAL E PERDÃO: NIETZSCHE E DERRIDA
Nome: Lucas Fraga Gomes
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/06/2019
Orientador:
Nome | Papel |
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Jorge Luiz Viesenteiner | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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Antônio Edmilson Paschoal | Examinador Externo |
Jorge Luiz Viesenteiner | Orientador |
Rafael Haddock Lobo | Examinador Externo |
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo relacionar a noção nietzschiana de
autossupressão da moral, em especial, a autossupressão da justiça com a
construção teórica sobre o perdão realizada por Derrida a partir do fim da década de
90. Defendemos a tese que quando Nietzsche demonstra o processo da
autossupressão da justiça em que esta passa a ser chamada de graça (Gnade)
podemos falar do perdão em um sentido extramoral, ou seja, enquanto pathos. Da
mesma forma pode ser entendida a tratativa de Derrida a respeito do perdão, pois,
ao definí-lo como um acontecimento e, portanto, imprevisível e que rompe com
qualquer cálculo e estratégia, o perdão é irredutível a qualquer conceitualização, não
sendo forçoso afirmar que também aí estamos no regime do pathos.
Palavras-chave: Perdão; Graça; Autossupressão; Diferenciação.