A Questão da Linguagem em Martin Heidegger: Entre a Técnica e a Serenidade.
Nome: Jose Vander Vieira do Nascimento
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/07/2017
Orientador:
Nome | Papel |
---|---|
Thana Mara de Souza | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
---|---|
Fernando Antonio Soares Fragozo | Examinador Externo |
Rafael da Silva Paes Henriques | Examinador Interno |
Ricardo Corrêa de Araujo | Suplente Interno |
Thana Mara de Souza | Orientador |
Resumo: A presente pesquisa busca compreender a questão da linguagem no pensamento de Martin Heidegger, questionando a forma que a mesma é considerada pelo mundo técnico para, a partir disso, pensar em uma mudança da nossa relação com a linguagem que permita considerá-la de maneira originária ou natural. Tal mudança consiste em pensar em uma forma de se considerar a linguagem que difira diametralmente do modo que a consideramos em meio à época da técnica, para que possamos ganhar sua dimensão originária não tecnicizada, o que também enseja uma crítica que repensa toda a nossa lida com as coisas e com o nosso modo de estar-no-mundo, modo esse que se dá principalmente sob a égide de tal pensamento tecnocientífico. Para isso, é preciso uma mudança de pensamento, que sai do escopo calculador e objetivo da técnica rumo a um pensamento que medita e reflete e que, dessa forma, se dá serenamente. É a partir da atitude que Heidegger nomeia de serenidade para com as coisas, uma forma de habitar essa terra e de nos relacionarmos com o todo dos entes a partir do pensamento que medita e que demora sobre as coisas, que podemos repensar nosso modo de vida calcado em uma concepção prévia do real concebido a partir de uma composição que o torna constantemente disponível para pensarmos posteriormente em uma possibilidade de habitar poética e serenamente nossa terra.