Melancolia: da bile negra à sombra do objeto que encobre o Eu

Nome: Marcela Cristina dos Santos
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/09/2020
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
Cláudia Pereira do Carmo Murta Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
Jorge Augusto da Silva Santos Examinador Interno
DANIEL OMAR PEREZ Examinador Externo
Cláudia Pereira do Carmo Murta Orientador

Resumo: A melancolia foi abordada de inúmeras maneiras ao longo da história, muitas vezes recebendo nomes distintos, o que denuncia uma tentativa de diferenciá-la
conceitualmente. A proposta do presente trabalho consiste em investigar a melancolia através do tempo possibilitando uma análise histórica e filosófica sobre a noção de saúde e doença. Paralelamente, buscou-se compreender como a definição de melancolia freudiana estabelece conexão com as três principais tradições de pensamento—o pensamento hipocrático, o pensamento contido no Problema XXX e o pensamento médico galênico-hipocrático-platônico—, de modo que seja possível perceber que a noção freudiana de melancolia consiste na manutenção dessas correntes médicas e filosóficas ao mesmo tempo em que rompe com elas. Tendo em vista a importância do sofrimento psíquico dentro do pensamento de Freud, a nossa reflexão se volta para a antiguidade grega na tentativa de compreender como o pensamento freudiano se tornou herdeiro de uma tradição filosófica das paixões da alma que permite apreende o adoecimento como um desdobramento das emoções. Assim sendo, o percurso da
pesquisa se inicia com os poemas homéricos e se estende até a contemporaneidade, permitindo observar como a transformação paradigmática dos modos de explicar e entender a melancolia acontece.

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