Religião entre Arte e Filosofia em alguns escritos de Hegel
Resumo: Para Hegel a Comunidade política é a substância de um povo determinado ou de uma determinada época. Porém é preciso uma Consciência que se eleve a Consciência do Todo. Será uma consciência humana que mediará o auto-Saber de Deus, o Espírito Absoluto, o qual assume três Formas: Arte, Religião, Filosofia.O Único auto-compreender-se do Espírito completamente adequado e transparente é o Pensar conceitual, então a Filosofia.As imagens religiosas nos dão um medium intransparente, que deixam lugar ao indeterminado e ao misterioso. É o nível da representação. Existe porém um nível ainda mais baixo porque arepresentação religiosa é internalizada e abrangente como intérprete da realidade. Trata-se de uma forma de consciência puramente intuitiva do Espírito, vinculada com o exterior e sensível, em apresentação mitológica ou teológica. O Belo é o "aparecer sensível da Idéia".
Essa Pesquisa se propõe a investigar as relações entre os três níveis supra-citados em duas obras de Hegel, a "Fenomenologia do Espírito", já estudada nos três últimos anos pelo Grupo, e a Enciclopédia das Ciências filosóficas, uma obra posterior. Busca-se detectar a diferença de impostação entre o escrito mais juvenil e aquele da idade adulta, que apresenta o sistema hegeliano já bem elaborado, suas circunstâncias e consequências. Trata-se então de uma tentativa de ampliar o estudo de Hegel, quanto à relação entre Arte, Religião e Filosofia, estendendo-se o leque, que chegará inclusive a textos delimitados de outras obras, sobretudo os "Cursos de Estética" e as "Lições sobre Filosofia da Religião". Tal leitura parte hermeneuticamente de perguntas colocadas pela situação atual
da sociedade, paraa qual poderá trazer luzes orientativas.
Data de início: 2011-08-01
Prazo (meses): 12
Participantes:
Papel |
Nome |
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| Coordenador | José Pedro Luchi |
