PASSAGEM DA RELIGIÃO GREGA E DO MUNDO ROMANO AO CRISTIANISMO NA FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO DE HEGEL.

Nome: João Batista da Silva Júnior
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/12/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
José Pedro Luchi Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Edebrande Cavalieri Examinador Interno
Frederico Pieper Pires Examinador Externo
José Pedro Luchi Orientador

Resumo: Analisa o fenômeno da religião e suas diferentes manifestações, a partir da interpretação hegeliana da passagem da religião grega e do mundo romano ao cristianismo, que a Fenomenologia do Espírito apresenta. Para Hegel, a causa da grande diversidade aparentemente desconexa de religiões no espaço e no tempo, é a própria ideia de religião, a necessidade de realização da consciência de si do espírito. Procuramos refletir sobre a experiência da consciência de si do espírito, enquanto base da organização científica, que a Fenomenologia expõe, do fenômeno da religião. O primeiro estágio da religião na Fenomenologia não é a religião grega, mas aquela que Hegel designa religião natural, ou religião imediata, momento em que a consciência de si do espírito aparece para a consciência de modo totalmente exterior e sem figura. Após analisarmos as contradições internas da religião grega que levaram à sua decadência, refletimos sobre a passagem ao mundo romano, que tornou possível a efetivação do conceito de religião, com a religião manifesta, o cristianismo. O resultado da passagem da religião grega e do mundo romano ao cristianismo, na Fenomenologia, é a necessidade lógica que vincula diretamente o início e o término do movimento de reconciliação da consciência com a consciência de si do espírito. O tema religião permanece uma busca para o pensamento filosófico da época contemporânea. Após a análise da interpretação do fenômeno religioso, contida na passagem da religião grega e do mundo romano ao cristianismo, feita na Fenomenologia, procuramos dialogar as filosofias de Feuerbach, Kierkegaard, e Ricoeur enquanto tentativas de reatualização do sentido da interpretação e compreensão da experiência da religião e suas formas a partir da crítica à organização científica da religião proposta por Hegel.

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